Como todo brasileiro de classe média, cresci sendo alimentada assim: arroz, feijão, verdurinha e carne. Claro que hoje em dia a alimentação, especialmente dos mais jovens, mudou muito (e nem se pode dizer que pra melhor), mas o feijão ainda é sabor presente e marcante.Conversávamos sobre isso no almoço de sábado na casa da minha irmã (sem feijão na mesa, mas com uma comidinha deliciosa!). Nove entre dez brasileiros que viveram a experiência de morar fora sentem falta desse gostinho. Eu mesma, que não como feijão todo dia, fico com vontade quando estamos longe de casa.Um singelo, porém honesto, feijãozinho com arroz feito em casa... tem coisa mais reconfortante?Pensando no feijão de cada dia, lembrei de um episódio daqueles bem long, long time ago...Desde que começamos a namorar, eu e o marido sempre curtimos comprar coisas de casa, sempre pensando que um dia teríamos a nossa casinha. E o marido, quando comprava algo novo dizia: "agora a gente já pode casar!" e a chata aqui respondia: "que mané casar que nada. A gente nem tem panela de pressão..."Até que um dia, ele chegou em casa com uma panela de pressão, comprada numa oferta das Lojas Americanas, e disse: "e agora, vamos casar?!"Em tempo: a panela já teve a válvula e a borracha trocadas , mas ainda funciona. E o feijão com ingrediente secreto do marido continua sendo o melhor do mundo...
domingo, 7 de junho de 2009
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