quarta-feira, 27 de abril de 2011

Homenagem

Dizes que sou o futuro,


Não me desampares no presente.


Dizes que sou a esperança da paz,


Não me induzas à guerra.


Dizes que sou a promessa do bem,


Não me confies ao mal.


Dizes que sou a luz dos teus olhos,


Não me abandones ás trevas.


Não espero somente o teu pão,


Dá-me luz e entendimento.


Não desejo tão só a festa do teu carinho,


Suplico-te amor com que me eduques.


Não te rogo apenas brinquedos,


Peço-te bons exemplos e boas palavras


.Não sou simples ornamento de teu carinho


,Sou alguém que te bate à porta em nome de Deus.


Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.

domingo, 13 de junho de 2010

Vuvuzelas


A organização da Copa do Mundo na África do Sul está considerando proibir o uso das vuvuzelas dentro dos estádios por conta do barulho que os instrumentos fazem.
O presidente do comitê organizador do evento, Danny Jordaan, disse que recebeu queixas de profissionais que transmitem os jogos e até torcedores individuais nas arquibancadas.
O constante e estridente zumbido dos instrumentos tem abafado os tradicionais sons associados aos jogos de futebol, como os cânticos das torcidas.
Questionado pela BBC se a organização poderia proibir as vuvuzelas por conta disso, Jordaan disse que sim.
"Se tivermos algum fundamento para fazê-lo, sim", respondeu o organizador. "Já dissemos que se alguma vuvuzela for jogada no campo em um rompante de raiva, vamos tomar uma atitude."
Enxame gigantesco
O capitão do time francês, Patrice Evra, culpou o ruído das vuvuzelas - que tem sido comparado ao som de milhares de abelhas juntas - pelo desempenho insatisfatório do seu time na estreia contra o Uruguai na sexta-feira. O jogo terminou sem gols.
"Nós (os jogadores) não conseguimos nos comunicar em campo por causa das vuvuzelas", disse Evra.
"Não conseguimos dormir à noite por causa delas. As pessoas começam a tocá-las desde as 6h da manhã."
Jordaan admitiu que o barulho das vuvuzelas é irritante, mas afirmou que a organização tem tomado medidas para minimizar o seu efeito.
"Tentamos colocar alguma ordem na coisa. Pedimos que as vuvuzelas não sejam tocadas durante os hinos nacionais ou anúncios nos estádios. É difícil mas estamos tentando gerenciar da melhor maneira possível."
O coordenador disse que preferiria que os torcedores, em vez de tocar as vuvuzelas, cantassem.
"(Cantar) sempre gera um clima maravilhoso nos estádios", disse. "Nos dias da luta contra o apartheid nós cantávamos. Em toda a nossa história foi a nossa capacidade de cantar que nos inspirou e nos permitiu expressar nossas emoções."


Então,o que vc acha?As vuvuzelas atrapalham,são chatas ou expressam a alegria de um povo e devem ser aceitas numa boa?

terça-feira, 28 de julho de 2009

Maridos,bah!



O marido de vocês implicam com algo que fazem, mas assim uma implicância sem sentido? O Márcio me disse hoje que se pudesse jogava fora minha caixinha de manicure e deletava o Movable Type do meu servidor hahaha ou seja, ele disse que irrita me ver fazendo unha e escrevendo tanto no blog! E olha que eu quase não venho aqui,hein..homens,bah!

sábado, 18 de julho de 2009

Grandes e Pequenas Mulheres


Achei esse post da Martha Medeiros tão interessante que resolvi postá-lo:

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo. Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo. Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está. Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária. Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor. Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Trabalhar,mas nem tanto...



Minha mãe sempre dizia que o trabalho enobrece o homem. Minha vó dizia que em terra de bom homem, quem não trabalha, não come. Meu pai dizia que homem parado ,oficina do diabo.Minha tia batia no peito com orgulho pra contar que levantava antes das 5 da manhã e ia dormir antes da meia-noite trabalhando fora e dentro de casa sem parar. Meu marido acha normalíssimo trabalhar 10 horas por dia, mais algumas horas por noite e finais de semana inteiros, sacrificando o que gosta de fazer; e acha mais normal ainda passar anos e anos sem férias. Meus professores diziam que o trabalho é necessário em toda e qualquer sociedade, e que sem ele nada teria sido possível, principalmente o Capitalismo. As pessoas na TV, nos jornais e nas ruas reclamam que sem um emprego não podem levar uma vida digna.
E tudo que eu penso é que na verdade tudo isso é uma grande enganação, uma balela, um absurdo, um conceito que nos foi enfiado desde sempre goela abaixo, e que aprendemos a comer como prato saboroso todos os santos dias. Na verdade, trabalhar é um saco. Uma arbitrariedade. Uma ditadura. Um sufoco. E, nesse mundo louco, não trabalhar é pior ainda - isso é que é uma verdadeira cilada.Não se trata de rejeitar o trabalho em si. As pessoas precisam de atividade constante. Pra isso temos polegares opositores e um cérebro pretensamente desenvolvido. A atividade permite que criemos coisas, que transformemos a natureza, que nos tornemos ainda mais inteligentes e sábios. A atividade é o que mantém o mundo funcionando. Mas trabalhar com tantos horários, padrões, sacanagens explorativas, injustiças financeiras, chefes folgados e/ou imbecis e tanta mediocridade é que mata. Tenho certeza que não era essa a intenção inicial de tudo. Houve um desvio. Ideologias e mais ideologias que já foram mais que introjetadas nos fazem trabalhar como loucos e ainda agradecer por isso, como se fosse um grande pecado reclamar de ter um emprego quando tanta gente precisa de um. Mas essa culpa eu tenho deixado de lado pra repensar o que eu estou fazendo da minha vida ligando esse piloto automático. Como dizia o Chico, Deus lhe pague, porque eu, dispenso. ( Quem não conhece a música, por favor, clique neste linkezinho, é algo, assim… Fundamental. )Não se trata do discurso de moça preguiçosa. Não imagino a minha vida sem um trabalho, e trabalho MUITO, mas muito mesmo, desde os tenros anos de adolescência. E ainda levo uma vantagem sobre a grande maioria das pessoas: amo o que faço, adoro a profissão que escolhi e me esforço sempre pra enxergar o lado bom de todas as coisas. E tenho duas férias por ano. E em um dos meus empregos sou funcionária pública. E não tenho o pior dos salários. E não padeço muito de rotina. E trabalho com seres humanos da melhor qualidade, tanto as minhas colegas de trabalho quanto aquelas crianças lindas. Mas, mesmo assim, tenho sentido uma vontade enorme de reclamar, reclamar e reclamar dessa vida margarida. Hoje, mais velha, com menos paciência e cada vez mais cri-cri, tenho pensado muito até que ponto vale a pena entrar de cabeça nessa roda-viva. Cadê o tempo de sentir o sabor da comida com calma na hora do almoço? De acordar devagarinho depois de pelo menos 6 horas de sono tranquilo? Cadê a hora de me divertir? De ler um livro, ver um filme, curtir minha casa, passear? De ir ao médico, de resolver coisas com tranquilidade? Cadê a minha dignidade em não engolir todos os tipos de sapos por conta de um emprego? Cadê o tempo de telefonar, mandar mensagens, estar com a família e queridos, sair com as pessoas? Cadê as prioridades que realmente deveriam ser prioridades? Cadê o direito de mandar na minha própria vida? Será que não estou deixando isso tudo ficar cada vez mais massacrado debaixo dos apertos cotidianos e do cansaço que me fica nas horas pseudo-livres? Quero isso pra mim, não.Vai valer a pena me matar de trabalhar pra satisfazer os pequenos luxos e sonhos consumistas que aprendemos a ter, esquecendo dos meus pequenos prazeres? É pra isso mesmo que eu estou por aqui? Não posso me acostumar com isso. Não desce, não dá. Me incomoda profundamente. E não consigo engolir esse papo de que “é assim mesmo”.Tenho medo do que vai virando normal nessa vida. Tenho medo de acabar achando normal trabalhar o dia todo, 5 dias por semana, 11 horas por dia, e ainda dedicar horas do meu tempo em casa pro mesmo trabalho. Tenho medo de voltar a fazer o que eu fazia anos atrás, quando eu fiquei doente, achando normal trabalhar dia e noite só pra conseguir uns trocados a mais. Fico pensando quanto vale o show. Quanto vale a minha saúde, o meu prazer, o meu humor, a minha sensação de bem-estar e de que não estou passando em branco por aqui.
O grande e sábio Seu Madruga é que tinha razão. No fim das contas, não existe trabalho ruim. Ruim é ter que trabalhar. Tsc.


*Perdoem o post ENOOOORME!Se quiser não leiam...que trabalhão!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Mundo Em Foco

O mundo já possui motivo para assunto.Morreu Michael Jackson.Então...né?E a caixa preta do avião?Ah,sei!

domingo, 7 de junho de 2009

Um dois...feijão com arroz


Como todo brasileiro de classe média, cresci sendo alimentada assim: arroz, feijão, verdurinha e carne. Claro que hoje em dia a alimentação, especialmente dos mais jovens, mudou muito (e nem se pode dizer que pra melhor), mas o feijão ainda é sabor presente e marcante.Conversávamos sobre isso no almoço de sábado na casa da minha irmã (sem feijão na mesa, mas com uma comidinha deliciosa!). Nove entre dez brasileiros que viveram a experiência de morar fora sentem falta desse gostinho. Eu mesma, que não como feijão todo dia, fico com vontade quando estamos longe de casa.Um singelo, porém honesto, feijãozinho com arroz feito em casa... tem coisa mais reconfortante?Pensando no feijão de cada dia, lembrei de um episódio daqueles bem long, long time ago...Desde que começamos a namorar, eu e o marido sempre curtimos comprar coisas de casa, sempre pensando que um dia teríamos a nossa casinha. E o marido, quando comprava algo novo dizia: "agora a gente já pode casar!" e a chata aqui respondia: "que mané casar que nada. A gente nem tem panela de pressão..."Até que um dia, ele chegou em casa com uma panela de pressão, comprada numa oferta das Lojas Americanas, e disse: "e agora, vamos casar?!"Em tempo: a panela já teve a válvula e a borracha trocadas , mas ainda funciona. E o feijão com ingrediente secreto do marido continua sendo o melhor do mundo...