O marido de vocês implicam com algo que fazem, mas assim uma implicância sem sentido? O Márcio me disse hoje que se pudesse jogava fora minha caixinha de manicure e deletava o Movable Type do meu servidor hahaha ou seja, ele disse que irrita me ver fazendo unha e escrevendo tanto no blog! E olha que eu quase não venho aqui,hein..homens,bah!
terça-feira, 28 de julho de 2009
sábado, 18 de julho de 2009
Grandes e Pequenas Mulheres
Achei esse post da Martha Medeiros tão interessante que resolvi postá-lo:
Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo. Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que o apóia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo. Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está. Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco pra assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária. Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor. Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Trabalhar,mas nem tanto...
Minha mãe sempre dizia que o trabalho enobrece o homem. Minha vó dizia que em terra de bom homem, quem não trabalha, não come. Meu pai dizia que homem parado ,oficina do diabo.Minha tia batia no peito com orgulho pra contar que levantava antes das 5 da manhã e ia dormir antes da meia-noite trabalhando fora e dentro de casa sem parar. Meu marido acha normalíssimo trabalhar 10 horas por dia, mais algumas horas por noite e finais de semana inteiros, sacrificando o que gosta de fazer; e acha mais normal ainda passar anos e anos sem férias. Meus professores diziam que o trabalho é necessário em toda e qualquer sociedade, e que sem ele nada teria sido possível, principalmente o Capitalismo. As pessoas na TV, nos jornais e nas ruas reclamam que sem um emprego não podem levar uma vida digna.
E tudo que eu penso é que na verdade tudo isso é uma grande enganação, uma balela, um absurdo, um conceito que nos foi enfiado desde sempre goela abaixo, e que aprendemos a comer como prato saboroso todos os santos dias. Na verdade, trabalhar é um saco. Uma arbitrariedade. Uma ditadura. Um sufoco. E, nesse mundo louco, não trabalhar é pior ainda - isso é que é uma verdadeira cilada.Não se trata de rejeitar o trabalho em si. As pessoas precisam de atividade constante. Pra isso temos polegares opositores e um cérebro pretensamente desenvolvido. A atividade permite que criemos coisas, que transformemos a natureza, que nos tornemos ainda mais inteligentes e sábios. A atividade é o que mantém o mundo funcionando. Mas trabalhar com tantos horários, padrões, sacanagens explorativas, injustiças financeiras, chefes folgados e/ou imbecis e tanta mediocridade é que mata. Tenho certeza que não era essa a intenção inicial de tudo. Houve um desvio. Ideologias e mais ideologias que já foram mais que introjetadas nos fazem trabalhar como loucos e ainda agradecer por isso, como se fosse um grande pecado reclamar de ter um emprego quando tanta gente precisa de um. Mas essa culpa eu tenho deixado de lado pra repensar o que eu estou fazendo da minha vida ligando esse piloto automático. Como dizia o Chico, Deus lhe pague, porque eu, dispenso. ( Quem não conhece a música, por favor, clique neste linkezinho, é algo, assim… Fundamental. )Não se trata do discurso de moça preguiçosa. Não imagino a minha vida sem um trabalho, e trabalho MUITO, mas muito mesmo, desde os tenros anos de adolescência. E ainda levo uma vantagem sobre a grande maioria das pessoas: amo o que faço, adoro a profissão que escolhi e me esforço sempre pra enxergar o lado bom de todas as coisas. E tenho duas férias por ano. E em um dos meus empregos sou funcionária pública. E não tenho o pior dos salários. E não padeço muito de rotina. E trabalho com seres humanos da melhor qualidade, tanto as minhas colegas de trabalho quanto aquelas crianças lindas. Mas, mesmo assim, tenho sentido uma vontade enorme de reclamar, reclamar e reclamar dessa vida margarida. Hoje, mais velha, com menos paciência e cada vez mais cri-cri, tenho pensado muito até que ponto vale a pena entrar de cabeça nessa roda-viva. Cadê o tempo de sentir o sabor da comida com calma na hora do almoço? De acordar devagarinho depois de pelo menos 6 horas de sono tranquilo? Cadê a hora de me divertir? De ler um livro, ver um filme, curtir minha casa, passear? De ir ao médico, de resolver coisas com tranquilidade? Cadê a minha dignidade em não engolir todos os tipos de sapos por conta de um emprego? Cadê o tempo de telefonar, mandar mensagens, estar com a família e queridos, sair com as pessoas? Cadê as prioridades que realmente deveriam ser prioridades? Cadê o direito de mandar na minha própria vida? Será que não estou deixando isso tudo ficar cada vez mais massacrado debaixo dos apertos cotidianos e do cansaço que me fica nas horas pseudo-livres? Quero isso pra mim, não.Vai valer a pena me matar de trabalhar pra satisfazer os pequenos luxos e sonhos consumistas que aprendemos a ter, esquecendo dos meus pequenos prazeres? É pra isso mesmo que eu estou por aqui? Não posso me acostumar com isso. Não desce, não dá. Me incomoda profundamente. E não consigo engolir esse papo de que “é assim mesmo”.Tenho medo do que vai virando normal nessa vida. Tenho medo de acabar achando normal trabalhar o dia todo, 5 dias por semana, 11 horas por dia, e ainda dedicar horas do meu tempo em casa pro mesmo trabalho. Tenho medo de voltar a fazer o que eu fazia anos atrás, quando eu fiquei doente, achando normal trabalhar dia e noite só pra conseguir uns trocados a mais. Fico pensando quanto vale o show. Quanto vale a minha saúde, o meu prazer, o meu humor, a minha sensação de bem-estar e de que não estou passando em branco por aqui.
O grande e sábio Seu Madruga é que tinha razão. No fim das contas, não existe trabalho ruim. Ruim é ter que trabalhar. Tsc.
O grande e sábio Seu Madruga é que tinha razão. No fim das contas, não existe trabalho ruim. Ruim é ter que trabalhar. Tsc.
*Perdoem o post ENOOOORME!Se quiser não leiam...que trabalhão!
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